domingo, 31 de maio de 2009

Milagres


Temos vivido dias tão graciosos com o Papai aqui. Depois de 7 meses de investimento em preparar um lugar através da adoração, para que Deus venha se derramar num tempo de grande avivamento nos hospitais, finalmente temos um testemunho para contar.


Semana passada uma funcionária do hospital nos pediu para fazermos uma visita a uma menina que acabara de ser internada e que estava muito mal. Naquele mesmo dia, fomos ter com ela e quando a vi, tive um grande choque. Os olhos da menininha estava todo pra fora da pálpebra, tinhamos a impressão que o olho dela fosse cair. Um dos olhos estava tão "esbugalhado" que puseram um tapão, que estava a essa altura, já cheio de sangue.


Ao entrar no quarto eu fiquei por um instante angustiada em olhar, demorei alguns segundo para conseguir me aproximar, pois a cena realmente era chocante. MAs temos aprendido a superar os "choques" das aparências das enfermidades. Fizemos uma animação muito especial nesse dia, como era lindo o tímido sorrizo daquela pequenina. No final, oramos com ela, que estava prestes a operar, sem muita esperança. Mas para a glória de Deus, na semana seguinte quando fomos visitá-la, a pastora Inês (missionária da igreja Vitoria Familiar que tem estado consoco nessa "missão") correu ao meu encontro, emocionada me dizendo que os olhos da pequena Luciana, estavam normais. Isso mesmo, ela está com os olhos normais, dentro das pálpebras e desinchados. Ficamos tão felizes, foi um sinal para nós, que Ele está chegando!


Na mesma semana, nos pediram para visitarmos uma outra menininha que estava com tumor no cérebro. Ao chegarmos ao seu quarto, ela estava em estado de convulsão. Pudemos orar por ela, e por sua mãe que com lágrimas nos olhos, mostrava toda sua dor em ver sua filha numa situação tão dificil. Essa mãe já perdeu outros filhos por causa de enfermidade. MAs para que DEus seja engrandecido, oramos pela criança e pela mãe. Agora temos noticias que a pequena Milagre melhorou espantosamente, e que já até tem podido estar na salinha da recreação.


Por meses a fio, temos estado ali com o coração despertado para amar essas crianças e mães. Entendemos que não podemos rotular um milagre segundo nossas expectativas. Uma criança que está chorando de dor, começar a sorrir com nossas brincadeiras, já é algo grandioso. Cada sementinha que temos plantado não será em vão. Cada expressão de amor, será reproduzido em memórias do Reino, dentro dos coraçõezinhos delas.


Toda promessa passa pelo teste do tempo. Estamos esperando confiantemente no Senhor, na Sua promessa de que muitos enfermos se levatarão de Seus leitos dançando em meio aos corredores dos hospitais, declarando "JEsus passou por aqui".

DEpois passarei algumas fotos para vocês .


Que o Senhor venha para ficar!!!


Com amor

Adna


Eu sou este que andava perdido


GENTE, RECEBI ESSE EMAIL DE UMA MISSIONÁRIA MUITO QUERIDA CHAMADA CÉLIA, QUE ESTÁ EM MOÇAMBIQUE NO IRIS MINISTRY, MINISTÉRIO DA HEIDE BAKER. É GRANDE MAS VALE A PENA LER ATÉ O FINAL. TOCOU TANTO MEU CORAÇÃO QUE FAÇO QUESTÃO DE COMPARTILHAR COM VOCÊS !!! O AMOR NUNCA É EM VÃO !!!!

Queridos irmãos companheiros de ministério, Há tanta coisa acontecendo no trabalho e na vida aqui em Moçambique que se eu escrever tudo de uma vez você não vai conseguir acabar de ler. Então vou dividir esta carta de oração em duas partes desta vez. Agora quero lhe contar a linda história do tremendo Milagre na vida de Micas um dos meus ‘filhos’ aqui.Quando cheguei aqui em Moçambique o Micas ainda era um pequeno adolescente. Tive e tenho tido a oportunidade de investir na sua vida de diversas formas e hoje para mim ele é como se fosse um verdadeiro filho. A sua alegria é minha alegria e cuido dele e de alguns outros aqui como filhos que Deus me deu nesta nação. Micas chegou aqui no orfanato do Ministério Arco Iris no ano 2000 quando tinha 12 anos de idade. Hoje ele tem 23 anos e a linda experiência pessoal de como Deus de fato existe e age de formas surpreendentes ainda nos dias de hoje. Originalmente ele veio da província de Inhambane que fica a 600 Kms de Maputo. Sua mãe deixou o seu pai quando ele ainda tinha 3 anos de idade tendo ele ficado com sua avó. Depois de algum tempo seu pai o leva para viver com ele e sua nova companheira na cidade Maxixe naquela mesma província. Seu pai vai então tentar a vida na África do Sul e Micas começa a sofrer muitos maus tratos por parte de sua madrasta. O pequeno menino agora entre 7 e 8 anos de idade foge e começa viver na rua. Ali nas ruas de Maxixe ele conhece uma senhora que por misericórdia da pequena criança o leva para viver em sua casa. Aos 9 Micas é trazido para Maputo pela irmã daquela senhora onde viveu bem com sua família por algum tempo até que quando tinha 11 anos (idade em que foi parar nas ruas de Maputo) por questões de adultério, aquela família se desintegra totalmente. O pequeno adolescente tenta arriscar a sua vida nas ruas novamente onde viveu por 1 ano. Naquela altura os meninos de rua mais velhos lhe dizem que a rua não era lugar para ele e lhe dizem que “há um lugar onde eles acolhem crianças de rua” e trazem o Micas ao orfanato do Ministério Arco Iris onde viveu até o ano de 2007. Quando chega aqui no orfanato a nossa equipe de reintegração o acompanha até Inhambane para tentar encontrar algum vestígio de sua família. Ao chegar ali a casa já não existia e os visinhos informam que a madrasta havia morrido e que ninguém sabia o paradeiro do pai. Micas volta para Maputo coma nossa equipe mais do que desapontado e tenta recomeçar a sua vida. No nosso orfanato Micas pega em um lápis e entra em uma sala de sala de aula pela primeira vez na vida. Aqui conosco ele cresceu, foi educado, aprendeu a trabalhar e hoje é um dos jovens mais brilhantes que nós temos. Mas apesar do seu bom desempenho pessoal e no trabalho, Micas ainda tinha no coração a profunda dor de não conhecer nem sequer um membro de sua família. Ele decide então no ano de 2007 voltar a Inhambane e tentar descobrir se pelo menos o pai ainda está vivo. Novamente sem nenhum sucesso regressa a Maputo decide tocar a vida para frete e perde tolamente a esperança de um dia reencontrar pelo menos um membro de sua família. Micas desiste então de continuar tentando encontrar sua família e finalmente aceita a condição de órfão como parte de sua vida. Mas o que ele não sabia é que Deus não havia desistido.......................No dia 23 de Janeiro deste ano ele vai com alguns amigos a um pequeno mercado perto de sua casa só para tomar um refrigerante. Após ser atendido ele ouve o garotinho que o atendeu conversando com a sua mãe e dizendo para ela que ‘este rapaz fala igualzinho ao tio Aroni. Micas fica bem atento a conversa porque Ele lembra que o seu irmão mais velho chamava-se Aroni. Ele resolve então perguntar ao menino quem é este Aroni do qual ele está falando. O menino diz que ele faz parte da família e que mora na África do Sul. Micas então pergunta se este “tal” Aroni tem irmãos, a senhora desta vez responde e diz cada um dos nomes dos irmãos do Aroni e Micas a este altura está quase para perder a voz, pois ele identifica cada um dos nomes que a senhora lhe diz como sendo os nomes de seus irmãos. Depois ele pergunta qual o nome do Pai do Aroni, a senhora responde: Sebastião Mguambe. Micas agora já está tremendo mas tem coragem de perguntar o nome da mãe e a senhora diz Nita, antes que Micas pudesse dizer mais alguma coisa aquela senhora acrescenta: “o Aroni tem mais um irmão mais novo, o terceiro depois dele, mas este ninguém sabe onde está, está perdido já há muitos anos.....” Micas agora sem mais nenhuma dúvida de que aquelas pessoas de quem aquela senhora está falando é a sua família, lhe diz: “Eu sou este irmão que estava perdido!!!!!!!” Depois de horas de conversa com aquela senhora Micas descobre a atual situação de sua família. Depois da morte de sua madrasta a sua mãe volta a viver com o seu pai e estes mudam de residência. Saem de Maxixe e vão viver no campo. Conseguem reencontrar todos os filhos que estavam espalhados em casas de familiares menos o Micas. A sua mãe até hoje sentia grande e profunda dor e sentimento de culpa por ter abandonado o lar e os seus filhos pequenos. Ela sempre dizia que nunca poderia ser totalmente feliz sem saber o que teria acontecido ao seu querido filho Micas. Aquela senhora com quem Micas teve a conversa era parte da família e duas semanas depois o levou a Inhambane para o tão emocionado reencontro. Ele não sabia como expressar tanta alegria! Na última quarta feira (06 de Maio) a sua mãe veio aqui a Maputo para conhecer o orfanato onde o seu antes ‘PERDIDO’ filho havia crescido e sido educado e as “mães” que Deus havia colocado no seu caminho e o ajudado a se tornar a pessoa que ele é hoje. Queridos irmãos são testemunhos como este que nos motivam a continuar investindo as nossas vidas nas vidas daqueles que não tem ninguém por si. Não posso expressar a alegria do meu coração por ter participado de perto deste tão grande milagre. Meu querido “filho” Micas antes estava “PERDIDO” mas através da poderosa ação da mão de Deus ele agora foi “encontrado!!!!”Agradeço a cada de vocês que através das suas orações e contribuições têm provido meios para que eu possa estar e continuar aqui em Moçambique derramando minha vida ao serviço do Senhor tendo o grande privilégio de ser bênção para as vidas de pessoas como o Micas. Pelo Micas e por tantos outros que colhem os frutos das suas orações e apoio um grande:‘KANIMAMBO IN VITO RA YESO’ (muito obrigada no nome de Jesus)Você pode conhecer o Micas através de algumas fotos aqui neste Álbum! É só clicar neste linkwww.facebook.com/album.php?aid=250750&id=756025631&l=b6c903e8b9

segunda-feira, 25 de maio de 2009

Não tome o lugar de Deus







Essa semana aconteceu algo que realmente tem me mantido meus olhos voltados para o Rei.. A faculdade onde estudo fica bem em frente ao terreno onde nossos rapazes “moram”. É um morro bem mal cheiroso, cheio de lixo e moscas. Apesar de ainda estarmos ali sempre com eles, ministrando a Palavra do Senhor e derramando o amor que Ele mesmo compartilhou em nossos corações por eles, temos sentido como se os estivéssemos perdendo para as ruas novamente. Muitos que já não estavam usando drogas, nem consumindo álcool, voltaram às práticas antigas. A maioria deles estavam por meses a fio progredindo em todos os sentidos e pareciam estar se entregando ao amor de Cristo de forma maravilhosa. O semblante deles estava diferente, as roupas e até mesmo a forma de falar deles estava diferente. Por vezes, adorávamos com eles, ali no meio da rua mesmo, e nos derramávamos com coração quebrantado diante do Noivo. Sempre me emocionei muito quando via, em nossos momentos de oração e adoração, eles com quebrantamento de coração invocando ao Senhor. Todas as vezes que vi um desses rapazes chorarem na presença de Deus, ou demonstrarem qualquer expressão de amor para com Jesus, acabei chorando junto com eles. A guerra em Angola matou os pais de alguns deles, matou a inocência e a noção de vida em seus corações, mas não matou o anseio que cada um de nós temos por Deus. Chegamos a montar com eles nossa escola bíblica, que não tinha paredes nem bancos confortáveis, funcionando ali na rua mesmo, sentados em baldes ou pedras que se tornam nossas cadeiras improvisadas e uma pequena árvore que serve de proteção do forte sol. E muito poder de Deus vivíamos juntos.

Apesar de garantirmos que eles se alimentem todos os dias, andamos insatisfeitos pois precisamos tira-los da rua, precisamos ver esses rapazes deitados numa cama confortável de noite, e estarem debaixo de um teto para que não tenham que sair correndo e se abrigarem num lugar qualquer quando chove! Mas o fato é que temos tido uma grande dificuldade na liberação disso aqui. As documentações e todo o trâmite são muito demorados. Temos todas as condições de conseguir patrocínio para a construção do centro de formação e abrigo, mas ainda falta um documento que nos legalize para tal.

E essa situação, para mim, estava se tornando uma grande muralha que tirava meus olhos de Deus e me fixava na situação que estava a ocorrer, e logo me sentia culpada por não estar conseguindo fazer “nada” pelos nossos filhos espirituais.

Ao sair da faculdade, fui até a grade do outro lado da rua, e de lá pode-se ter uma visão de total do ambiente que circula o terreno de nossos rapazes, pois eles ficam na parte baixa do morro, e minha faculdade fica no topo do morro, na parte mais alta.

Fiquei ali um tempo olhando lá de cima para eles, orando e conversando com Deus, derramando sobre Ele toda minha ansiedade e principalmente o medo de perder uma vida que seja. DE repetente, Ele veio até mim com sua presença inconfundível, segurou bem forte minhas mãos e disse : “- Eu estarei contigo todos os dias para te ensinar a ser a extensão dos Meus braços na Terra, mas não tome o lugar que é meu”.

Quando começamos a nos preocupar a ponto de nos sentirmos aflitos com as situações que estão ocorrendo em nossas vidas, é porque não estamos confiando no controle absoluto do Senhor. Não estamos entregando a Ele o controle da situação, e não estamos nos permitindo, simplesmente descansar Nele. Tive um start na minha mente que parece ter se renovado num entendimento a cerca do “vinde á mim todos os que estais cansados e sobrecarregados e Eu vos aliviarei”.

O peso que eu estava sentindo, ao contrário do que pensava, não vinha da situação delicada que estamos vivendo com nossos rapazes, mas era reflexo da minha falta de entrega a Deus. Quando estamos nos sentindo assim, desgastados e sugados pelas situações, é porque estamos tomando o lugar de Deus, na expectativa de que temos sempre que fazer algo para que aquela situação mude, trazemos para nós um peso que não nos pertence. A angustia vem quando sentimos que não temos controle das situações, mas é nessa hora que podemos tão somente entregar para o Todo Poderoso, todo o controle, confiando que ELE é quem faz da rocha brotar água. Se tentarmos nós por nossa força humana conquistar qualquer coisa que seja, esmagaremos o amor e a esperança dentro dos nossos próprios corações e ficaremos irados, tristes e angustiados.

Que cada um de nós, possamos entregar a Deus nossas preocupações, nosso cansaço, e a sobrecarga, pois Ele tomará para si todo o peso e nos aliviará. Afinal de contas, ninguém deseja tanto nos dar esse alivio e nos ver felizes como Ele.

Com amor
Adna Marques

sábado, 9 de maio de 2009

Abraçando o sofrimento




Vou seguir compartilhando com vocês algumas meditações que o Papai tem me feito abraçar.
Já faz alguns dias que tenho meditado muito numa frase que a bispa Zélia me falou "abrace o sofrimento" que veio ao meu coração como um choque de lucidez. Desde então, tem saltado aos meus olhos a passagem de Hebreus 5:8 que diz "Jesus aprendeu a obediência pelo muito que sofreu".
A anos temos ouvido nas igrejas a pregação de um evangelho floreado e deformado, onde é introduzido uma realidade cristã totalmente diferente do que a Palavra nos mostra. Isso tem impedido que a Igreja de nosso tempo aprenda o que Jesus aprendeu, afinal de contas, hoje em dia, são poucos os que estão disponíveis ao sofrimento por amor a Cristo. E nessa fulga do sofrimento, temos caido no erro da ignorância espiritual.

A verdade é que nesse mundo tenebroso, teremos sim aflições, mas podemos ter bom ânimo porque Ele venceu o mundo. E esse bom ânimo vem justamente,quando desistimos de fugir do nosso sofrimento. Passamos então a enxergar as situações dificeis na perspectiva divina, uma excelente oportunidade para um crescimento espiritual e tranformação de nosso caráter.

Existem sofrimentos que são permitidos por Deus em nossas vidas, com um propósito poderoso de formação desse caráter "a imagem e semelhança de Cristo" em nós. Precisamos aprender a identificá-los para tirarmos desses sofrimentos, o melhor de Deus. TEmos que aprender a discernir os momentos espirituais que vivemos em cada estação de nossas vidas e não mais ficarmos andando como loucos,perdidos em emoções.

O tempo todo estamos tomando decisões. Precisamos aprender a tomar decisões internas que sirvam como um trampolim para nos lançar à uma mente renovada, segundo o espírito e não segundo as situações ou emoções. E quando o sofrimento aparece não é diferente,podemos decidir ir além da visão humana e alcançar a vitória da salvação que Jesus alcançou em sua alma. Pense que temos duas alternativas.

1. Podemos potencializar o sofrimento em nossas almas, tornando-os mais doidos e maiores do que realmente são. Nosso sofrimento tem a proporção que dermos a ele.
2. Podemos olhar para a cruz, e decidirmos encarar o sofrimento nessa perspectiva divina e enfrentá-los de frente, aproveitando cada fase das situações dificies para nos apegarmos mais ainda à Ele, pondo em exercício nossa fé e crescendo em dependência e initidade com o Noivo.

Quando estamos dispostos e lúcidos para aprender o que Deus quer nos ensinar em meio as situações dificeis,nossos desertos se tornam menos doloridos, e saltamos como indivíduos a uma maturidade que nos permite dançar em meio ao sofrimento e adquirir um coração alegre, em todas as situações. Isso não é maravilhoso? Mirian dançou e tocou seu pandeiro quando o Mar Vermelho se abriu, mas agora Deus está nos dando o privilégio de sermos lançados a uma fé que nos faz festejar antes mesmo de vermos o impossivel acontecer.
Podemos aprender a desenvolver uma fé tão genuina a ponto de não nos desistabilizarmos de forma a perdemos a lucidez quando a aflição vem. Bendito somos quando por meio da fé, seguimos o penoso deserto que surgem em nossa caminha, crendo que Ele não nos testará mais do que podemos suportar. Somos uma geração de eleite no Reino, por isso, precisamos aprender a travar as batalhas de forma estratégica,para nos tornarmos a cada dia, fortes Nele. É na fraqueza que conhecemos Seu poder. O maior campo de batalha é nossa alma. E é submetendo a alma ao dominio do Espirito Santo que conseguimos imitar à Cristo, usando o sofrimento para aprendermos a obediência.
A obediência é uma das coisas que mais precisamos aprender nesse tempo,onde o evangelho parece tão confuso. Se formos obedientes, chegaremos nós também até o fim, com as mesmas palavras fiés de Cristo "que não seja a minha, mas a Tua vontade". Poderemos seguir nosso trajeto levando também nossa cruz sem lamentações mas com gozo no espirito, até por uma coroa trocar. Que coroa é essa eu não sei, mas para mim, a minha coroa será ver naquele grande dia, um sorrizo do Pai!
É nessa motivação de agradá-lo e poder conhecê-lo a cada dia mais, que tenho seguido nesse desafio de aprender a abraçar o sofrimento pela causa de Cristo ao invés de tentar escapar desse. Não estou dizendo aqui que temos que abraçar o sofrimento pelo lado negativo, nunca nos livrarmos dele, mas estou dizendo que se soubermos ter o olhar certo, o que nos faz sofrer se tornará o que nos faz sorrir, simplesmente por sabermos que aquela situação dificil nos achegou mais a Ele e nos proporcionou a chance de morrermos para nós mesmos, de calar nosso orgulho e alcançarmos um coração quebrantado e manso.

Foi isso que Jesus me ensinou a uns dias atrás, quando eu estava sofrendo dores terriveis, proporcionadas por Ele para arrancar a raiz da iniquidade em minha vida, chamada "ira". Me vi como se eu fosse um grande cacho de uvas e Ele me expremia tanto, sem pena, porém com Seu infalível amor. Era exatamente assim que me sentia, completamente expremida por Ele.
"Preciso expremer para que você entre em contato com o vinho que te deixa parecida comigo" disse-me Ele. Entendi que Deus não tem pena de nos levar às dores da cura e nós não devemos ter pena de nós mesmos quando estamos sofrendo. Temos que tão somente, deixá-lo nos guiar e aprender.
Que você também, assim como Jesus, aprenda a obediência e tenha seu caráter transformado através do sofrimento. Não se deixe afogar pelas situações, antes, vá até Ele a o adore até ver Cristo manifesto em sua vida. E para isso, pode ter a certeza, é preciso lágrimas ! Abraçar tudo o que Ele trás, é abraçar ELe mesmo !
No amor de Cristo, sofrendo com alegria as dores necessárias para crescer em amor e fé
Adna MArques